quarta-feira, 8 de maio de 2013

BRASÃO DE SAPIRANGA


O Brasão do município de Sapiranga foi criado pela lei municipal nº473 de 22 de setembro de 1962.
O escudo do brasão tem a forma de um retângulo com a parte inferior arredondada.
A coroa mural simboliza a sede do município.
A palavra Ferrabraz simboliza o Morro Ferrabraz e a sua história.
O prédio com chaminé simboliza a indústria calçadista e metalurgica.
O trator representa a agricultura trazida pelos alemães.
ao lado do trator um faixa verde representa o plantio agricola e a preservação ecológica.
No listel o nome da cidade e a data de sua instalação.
A cor azul representa a céu sobrevoado pelos homens pássaro.

HINO DE SAPIRANGA





Letra e música: Elzo Juarez de Souza

Um rio, um vale, uma terra ditosa
Na região extremo austral do Brasil
Eu vôo livre na Cidade das Rosas
É Sapiranga venha ver quem não viu

O Rio dos Sinos, bosques, parques e lagos
Temos colinas com belas cachoeiras
Em suas florestas, vicejantes regatos
Na primavera temos flores montesas.

Que bela é nossa cidade!
Aqui tem uma brisa que vem lá da montanha
É esta gente capaz, que desperta
Bem cedo constrói Sapiranga
O Morro é o Ferrabraz, que já foi
O cenário dos Muckers, outrora
Por Jacobina, a guerreira sagaz
Que virou lenda da cidade das Rosas

A odisséia dos teus imigrantes
Pelos meandros da Serra Geral
Foi o prelúdio de um povo triunfante
Que Sapiranga veio a nos revelar

Desbravadores, audaciosos alemães
Tenazes homens de uma terra distante
Que nos legaram tradições e foram
Os precursores desta indústria pujante


Que bela é nossa cidade!
Aqui tem uma brisa que vem lá da montanha
É esta gente capaz, que desperta
Bem cedo constrói Sapiranga
O Morro é o Ferrabraz, que já foi
O cenário dos Muckers, outrora
Por Jacobina, a guerreira sagaz
Que virou lenda da cidade das Rosas


A grande história fazemos agora
Perpetuar a grande obra divina
Lapidar nesta garbosa oficina
A imponente Cidade das Rosas

Pavimentar os caminhos do futuro
Sem esquecer as veredas do passado
É escrever um mito, com muito orgulho
Por atributos que nos foram legados.

Que bela é nossa cidade!
Aqui tem uma brisa que vem lá da montanha
É esta gente capaz, que desperta
Bem cedo constrói Sapiranga
O Morro é o Ferrabraz, que já foi
O cenário dos Muckers, outrora
Por Jacobina, a guerreira sagaz
Que virou lenda da cidade das Rosas



segunda-feira, 6 de maio de 2013

Ainda sobre os Mucker


Jacobina sempre auxiliava seu marido no atendimento aos doentes, dando-les chás preparados po seu marido, João Jorge Maurer, e dava amparo espiritual através das leituras bíblicas, dos cantos e das orações que mantinha com os doentes.
Aos poucos começou a crescer a fama de Jacobina. Curadas, muitas pessoas passaram a admitir a cura não as ervas de João Jorge, mas as orações e a espiritualidade de jacobina. passaram a declará-la santa.
Os padres católicos e os pastores evangélicos preocupados com o crescimento da fama de Jacobina esclareciam a população durante as missas e os cultos sobre a possível formação de uma seita no Morro Ferrabraz.
Jacobina declarava que quando estava em transe mantinha contato com Deus que lhe indicava inclusive os medicamentos que deveriam ser dados aos pacientes.
começaram a surgir divergências e discussões entre os seguidores de Jacobina, os Mucker (santarrões) e os contrários a ela, os Spotter (debochadores).
Os padres e pastores começaram a ficar preocupados com o que estava acontecendo no Ferrabraz, ou seja, as reuniões religiosas na casa de João e Jacobina, então, começaram a falar mal dos dois e dizer que eles estavam formando uma seita.
Os Mucker não gostaram das acusações e se retiraram  da vidana sociedade, não foram mais a igreja e tiraram seus filhos da escola.
os debochadores faziam ntrigas e os boatos estre os moradores da cidade e colonos fizeram com os Mucker reagissem.
Nos primeiros meses de 1874 estava tudo calmo próximo ao Ferrabraz. Em abril foi morto um jovem em São Leopoldo, este assassinato, foi atribuido a um dos seguidores de Jacobina.
Em junho uma família é queimada em sua própria casa.
Em 24 de junho de 1874 um grupo de Mucker saíram e incendiaram casas comerciais, onde morreram 9 pessoas.
Para controlar a situação foi mandado para cá uma força militar comandada pelo Coronel Genuíno Olympio de Sampaio. O coronel em um comfronto com os Mucker morre com um tiro na coxa.
Em 19 de julho a casa de jacobina é queimada, porém ela e alguns seguidores fugiram para o mato.
Em 02 de agosto de 1874, Jacobina e seus seguidores são mortos e enterrados em um cova comum, onde foi colocado cal  sobre os corpos para apressar a decomposição e assim impossibilitar que estes sejam enterrados em cemitérios.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

MUCKER


Jacobina desde criança sofria de ataques epiláticos onde desmaiava e ficava um bom tempo desacordada.
João aprendeu a usar chás e plantas medicinais como remédio o que mais tarde vai torná-lo uam espécie de curandeiro.
Na região do Morro Ferrabaz havia falata de médicos. O medico mais próximo ficava em São Leopoldo.
João Jorge Maurer passou a receitar remédios para os colonos que vinham procurá-lo. Além de receitar chás, Maurer estabeleceu em sua casa um pequeno hospital, onde os doentes permaneciam e pernoitavam até o desaparecimento dos sintomas.
As doenças mais comuns eram ferimentos da roça, que inflamavam e o cansaço, devido ao trabalho intenso na lavoura de sol a sol. Alguns chás, boa alimentação e repouso de alguns dias fortalecia e curava os colonos.
João Jorge Maurer obteve muitos sucessos nos seus tratamentos aos enfermos que o procuravam e recebeu o apelido de WUNDERDOKTOR (doutor maravilhoso)
Jacobina vendo tanta gente reunida em sua casa decidiu cantar hinos religiosos e ler trechos bíblicos para os apciente que agrardavam o momento de serem atendidos por sue marido.

COMO ERA O LEONER-HOF

João Jorge Maurer e Jacobina Mentz Maurer, vieram morar na região do Leoner-Hof (chão, terra do Leão), ao pé do Morro Ferabraz, hoje conhecido como Mucker-Eck.
As terras de João e Jacobina iam do pé do Morro Ferrabraz (estátua de Genuíno Sampaio) até o bairro São Luíz.
Primeiramente o mato era fechado e não havia estradas, só picadas. nem todos tinham cavalos, porque eles eram muito caros naquela época.
Todos os moradores do Leoner_hof se dedicavam a agricultura, alimentando-se com o que colhiam e trocando entre si os produtos que sobravam, pois as vendas ficavam muito longe.
João também era carpinteiro, mas como esta atividade não rendia muito lucro, começou a se dedicar a homeopatia (cura pelas plantas) que aprendeu com um viajante.
como não haviam médicos na quela região, João começou a cuidar dos vizinhos, doentes, dando-lhes chás, fazendo emplastros e recomendando repouso. Suas receitas geralmente davam certo e sua fama foi se espalhando pela colônia.
Aproveitando o tempo, Jacobina lia a Bíblia e usava o hinário, tudo em alemão, interpretando-os como sabia para os doentes. Como a igeja era muito longe (na Avenida João Correa, próximo ao Laboratório Pagel, em frente a loja Lider Calçados), os colonos começaram a participar sempre das orações de Jacobina.
Os vizinhos se ajudavam, vivendo em paz, trabalhando e fazendo as suas coisas da melhor foema possível apesar do abandono e da falta de assistência.

terça-feira, 30 de abril de 2013

OS MUCKER ( 1868 - 1874)

Um dos maiores episódios acontecidos em Sapiranga, foi o episódio dos Mucker.
Mucker quer dizer santarrão ou beato em alemão. Ou também resmungões , encrenqueiros.
Os principais personagens deste episódio são João Jorge Maurer e Jacobina Mentz Maurer. Ela nasceu em Hamburgo Velho no mês de janeiro de 1842 e João Jorge Maurer na Picada de São José do Hortêncio em 28 de janeiro de 1842. Casaram-se em 26 de abril de 1866 em Hamburgo Velho. Moraram um ano com a mãe de Jacobina que era viúva.
Em 1867, mudaram-se para o lote nº 16 na Ala Norte da Picada Ferrabraz, no Leoner-Hof; hoje conhecido como Mucker-Eck e onde se localiza atualmente a sede do clube "Asa Delta".
João Jorge Maurer era carpinteiro, mas como a profissão rendia pouco, tanto ele como Jacobina , dedicavam-se a agricultura.
Naquela época os colonos pobres viviam isolados ao pé do Morro Ferrabraz sem médicos, igreja ou escola perto da sua colônia. Este isolamento sofrido pelos colonos foi um dos principais motivos do Episódio dos Mucker.

RIO DOS SINOS



O Rio dos Sinos nasce nos morros de Caraá (distante 130 quilômetros de Porto Alegre) em altitudes superiores a 600 metros e percorre um percurso de cerca de 190 km, desembocando no delta do Jacuí, no município de Canoas, numa altitude de apenas 5 metros.
O Rio dos Sinos banha diversas e importantes cidades do Rio Grande do Sul (RS). É um rio muito importante para o estado, sendo o principal para o Vale do Rio dos Sinos, tendo sido por ele que os colonizadores alemães desbravaram parte do estado do Rio Grande do Sul.
O rio tem esse nome, pois é sinuoso, tendo muitas curvas.
A bacia hidrográfica do Rio dos Sinos tem uma área de 3.820 km² e envolve, total ou parcialmente, 32 municípios. Os principais afluentes do Rio dos Sinos são o rio Rolante e Paranhana, além de diversos arroios.
Em 1824 chegaram os primeiros colonizadores, com sua cultura, história e desafios. Sua ação sobre o meio ambiente da bacia foi intensa. A utilização e exploração dos recursos naturais da Bacia foram intensamente. Na virada do século, a construção da estrada de ferro na região trouxe grande impulso econômico. As oficinas artesanais evoluem para pequenas e médias empresas ligadas ao setor calçadista. São construídas represas, instalam-se parques fabris que evoluem rapidamente. 


segunda-feira, 29 de abril de 2013

COMO SURGIU "CIDADE DAS ROSAS"

Embora o cognome "Cidade das Rosas", dado a Sapiranga, seja atribuído por algumas pessoas ao primeiro Diretor de Turismo do Estado, Osvaldo Goidanich, que em visita a cidade em 1964, o teria sugerido ao então prefeito Oscar Balduíno Petry. 
Em pesquisa realizada pelo repórter Cauby Silva, consta que a ideia partiu do professor e jornalista Moniz Pacheco, que sugeriu este cognome devido " as rosas que embelezam os canteiros das ruas e os jardins da cidade; rosas que simbolizam o espiritualismo e o sentimento estético dos sapiranguenses; rosas que transformam em festa perene toda a cidade, acenando como seu perfume e na policromia da suas pétalas, como um gesto carinhoso e hospitaleiro para o visitante.
Fica ai a sugestão. Com os votos de que saibamos  aproveitar o que temos de mais precioso, de mais enternecedor. (MP)"

WEBQUEST


webquest from Grace Kunst

Antes de fazer esta Webquest em PPT usei os serviços de um site muito interessante que hospeda várias Webquest o link éhttp://www.webquestfacil.com.br/webquest.php?wq=1904 
Espero que possam acessar e quem sabe se inspirarem a construirem uma também. 

domingo, 28 de abril de 2013

KERB



O Kerb teve inicio com a festa de inauguração de uma igreja.
Ela passou a ser realizada anualmente. Era a festa mais esperada do ano e tinha muitos preparativos.
Para o Kerb, os preparativos começavam com a fabricação da Spritzbier e cervejas, com a carneação de um porco para fazer linguiças, morcilha, torresmo, banha e ainda guardavam o pernil para o assado. Os homens ainda eram responsáveis pela limpeza da estrebaria, do potreiro, do chiqueiro e galinheiro. Retocavam a pintura da casa e preparavam o terreiro para a festa. As mulheres faziam doces, cucas, pães, conservas e chucrutes.
O sábado anterior ao Kerb era dedicado à limpeza e organização da casa, para receber a visita dos parentes e amigos.
As famílias enfeitavam as casas e utilizavam roupas festivas. Nestes dias ocorriam bailes locais e visitas às casas. Com muita hospitalidade, a comunidade e familiares eram recebidos nos lares com fartura de alimentos e bebidas.
Em algumas localidades havia o costume de se pregar com alfinetes fitas coloridas na lapela da roupa dos rapazes, que atestava que havia contribuído financeiramente para o pagamento dos músicos. Diz a tradição que o rapaz deveria receber uma fita de cor diferente por noite de Kerb, sendo um ponto positivo estar na terça-feira à noite com as três fitas na lapela.
O Kerb tinha bailes do domingo a noite, onde todos participavam até o amanhecer. Na segunda-feira o baile a acontecia com menos intensidade.
A bandinha e o dono do salão, na terça-feira pela manhã, iam de casa em casa para convidar as pessoas para a última noite de baile.
Na quarta-feira, as pessoas iam se visitar para falarem sobre os bailes, as roupas novas e o que havia acontecido na festa social mais importante da época.



ÁREA RURAL DE SAPIRANGA





            O município de Sapiranga possui uma imensa área rural de 155 km2, sendo que cerca de 5.630 habitantes de nosso município vivem nessa área.
            Ao norte do município se localizam as vilas de Picada dos Nabos, Picada Verão, Picada Schneider, Picada São Jacó, Alto Ferrabrás, Bela Hú, Picada Cachorro, Recanto dos Dias e Kraemereck.
Ao sul localizam-se as vilas de Fazenda Leão e Passo da Cruz.

No Kraemereck existem pequenas propriedades rurais que são utilizadas como sítios de lazer, onde se encontram gado, pequenos arvoredos de frutas cítricas, pequenas áreas de cultivo de arroz, de verduras, de acácia negra e de cana-de-açúcar.

Na Picada dos Nabos se encontram poucas propriedades. Entretanto se destacam pelas cercas de pedras, as taipas, e pelas casas antigas em estilo enxaimel.
O cultivo é para a subsistência. Lá se cultiva milho, feijão, batata, aipim, laranjas, goiabas e cana-de-açúcar. Criam gado bovino, suíno e aves.

Na Picada Verão muitas propriedades foram vendidas para pessoas de outras cidades e se transformaram em sítios de lazer. Encontram-se casas em estilo enxaimel centenárias. Há propriedades localizadas próximas ao Arroio Feitoria e seus afluentes.
A paisagem é belíssima a altitude varia entre 200 e 600 metros. A mata nativa cobre os morros.
Em Picada Verão há salão de baile, campo de futebol, camping, cascatas. Produzem moranga, batata, cana, banana, goiaba, figo, laranja, bergamota, mamão, maçã, abacate, feijão, pepino, chuchu e flores.
Embelezam Picada Verão o lírio branco, a vassoura branca, o maricá, a plataneira, a araucária, o cedro, o cinamomo, a figueira, a barba de pau, o ingá, o gengibre e a nogueira, que vivem com lagartos, saracuras e borboletas.
Existe também a produção de acácia que é utilizada para a produção de carvão e lenha.

Em Picada Schneider existem taipas, fornos de carvão, e pilhas de madeira na beira da estrada.
Lá se produz milho, abóbora, pepino, laranja, bergamota e figo. Os arroios Schneider I e Schneider II se encontram e formam uma cascata, local onde nasce o arroio Lauer.

Em Bela Hú além da produção de milho, cana, batata, aipim, frutas cítricas e figo, há também o reflorestamento com acácia negra e eucalipto. Em Bela Hú reside o maior plantador de batatas do município. Criam-se algumas cabeças de gado principalmente para a produção leiteira e doméstica.
O estilo enxaimel está presente associado a moradias recentes entre figueiras, taipas, araucárias, sítios de lazer e o caminho da roça.

Em Picada Cachorro se produz aipim, arroz, batata, pera, ameixa, ingá, caqui, romã, A produção de madeira com reflorestamento com acácia negra e intensiva e serve para a produção de carvão.

Recanto dos Dias é a vila mais distante da sede do município, além de ser a única localidade sem vias de acesso por Sapiranga. Para chegarmos ao Recanto do Dias usamos estradas vicinais, passando por Morro Reuter e Santa Maria do Herval. A vila é um pequeníssimo povoado onde tem uma serraria e uma igreja Luterana.
O arroio Hospital serve de divisa no encontro dos quatro municípios (Morro Reuter, Santa Maria do Herval, Nova Hartz e Sapiranga).
Criam-se bovinos e também é feito o reflorestamento com acácia negra.

O Alto Ferrabraz é a vila de maior altitude com 770 metros. No Alto Ferrabraz se produz batatas, cana, bergamota, laranja, melancia, melão, caqui, feijão e flores. A região possui uma área grande de araucárias. Também os morros elevados são utilizados para colocação de antenas que facilitam as comunicações de Sapiranga e Campo Bom com o país e o exterior.

Em Picada São Jacó a paisagem rural é marcada pela presença alemã. Além do salão de baile, das igrejas, das escolas, dos pequenos sítios de lazer e das construções enxaimel, tem a ponte de pedra, as plataneiras, os jerivás e as taquareiras. O tratamento do mosquito borrachudo acontece no arroio São Jacó.
No cemitério local encontram-se os Jacobs que deram origem a vila. Jacob Wasen, Jacob Muller e Jacob Walber. Além da criação de bovinos, ovino, peixes, produzem batatas, aipim, cana, frutas cítricas, melão, melancia, milho e feijão. O reflorestamento é feito principalmente com acácia negra.

A Fazenda Leão, lugar de ocupação portuguesa no município, é a vila mais próxima, mais povoada e incorporada parcialmente na zona urbana. Produz arroz, milho, feijão e frutas cítricas. Criam-se bovinos, ovinos e bufalinos.

No Passo da Cruz área de banhado dos Sinos, além da criação de bovinos e equinos tem as olarias e o cultivo de frutas cítricas, melancia e melão.