segunda-feira, 6 de maio de 2013

Ainda sobre os Mucker


Jacobina sempre auxiliava seu marido no atendimento aos doentes, dando-les chás preparados po seu marido, João Jorge Maurer, e dava amparo espiritual através das leituras bíblicas, dos cantos e das orações que mantinha com os doentes.
Aos poucos começou a crescer a fama de Jacobina. Curadas, muitas pessoas passaram a admitir a cura não as ervas de João Jorge, mas as orações e a espiritualidade de jacobina. passaram a declará-la santa.
Os padres católicos e os pastores evangélicos preocupados com o crescimento da fama de Jacobina esclareciam a população durante as missas e os cultos sobre a possível formação de uma seita no Morro Ferrabraz.
Jacobina declarava que quando estava em transe mantinha contato com Deus que lhe indicava inclusive os medicamentos que deveriam ser dados aos pacientes.
começaram a surgir divergências e discussões entre os seguidores de Jacobina, os Mucker (santarrões) e os contrários a ela, os Spotter (debochadores).
Os padres e pastores começaram a ficar preocupados com o que estava acontecendo no Ferrabraz, ou seja, as reuniões religiosas na casa de João e Jacobina, então, começaram a falar mal dos dois e dizer que eles estavam formando uma seita.
Os Mucker não gostaram das acusações e se retiraram  da vidana sociedade, não foram mais a igreja e tiraram seus filhos da escola.
os debochadores faziam ntrigas e os boatos estre os moradores da cidade e colonos fizeram com os Mucker reagissem.
Nos primeiros meses de 1874 estava tudo calmo próximo ao Ferrabraz. Em abril foi morto um jovem em São Leopoldo, este assassinato, foi atribuido a um dos seguidores de Jacobina.
Em junho uma família é queimada em sua própria casa.
Em 24 de junho de 1874 um grupo de Mucker saíram e incendiaram casas comerciais, onde morreram 9 pessoas.
Para controlar a situação foi mandado para cá uma força militar comandada pelo Coronel Genuíno Olympio de Sampaio. O coronel em um comfronto com os Mucker morre com um tiro na coxa.
Em 19 de julho a casa de jacobina é queimada, porém ela e alguns seguidores fugiram para o mato.
Em 02 de agosto de 1874, Jacobina e seus seguidores são mortos e enterrados em um cova comum, onde foi colocado cal  sobre os corpos para apressar a decomposição e assim impossibilitar que estes sejam enterrados em cemitérios.

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